Maria Teresa d’Avila |
Maria Teresa le Goullon d’Avila, a neta mais velha de Diogo e Leolinda d’Avila, tendo obtido na divisão de bens com seus irmãos e demais família o espólio documental e outro das empresas da família, à data desactivadas, encerradas ou dissolvidas, entendeu doar à Fundação Diogo d’Avila, por si criada, juntamente com todos os bens que sua Avó lhe legou, nomeadamente parte do recheio da moradia construída por seu Avô no Restelo, hoje residência de embaixador, vestuário de finais do séc. XIX e muitos outros objectos de interesse histórico. A História das empresas faz-se com muita dificuldade em Portugal já que é hábito das empresas desfazerem-se periodicamente dos arquivos após os prazos legais de manutenção. Igualmente consta do espólio uma quantidade apreciável de projectos de arquitectura, memórias descritivas e projectos de maquinaria industrial. |
Mais de 30.000 dossiers vão sendo objecto de análise criteriosa em ordem à selecção, digitalização e microfilmagem. Contratos de fornecimento e de know-how com empresas de outros países europeus, com especial relevância para a França, Holanda, Bélgica, Suíça e Itália e larga correspondência constam igualmente do espólio. São igualmente de propriedade da Fundação importante acervo de documentos de imagem e som, em múltiplos formatos, do séc. XIX à actualidade. As instalações da Fundação destinam-se à guarda e estudo do espólio, disponibilizando alojamento, salas para encontros e seminários temáticos.
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